Homeopatia é um método de tratamento que consiste na administração de doses mínimas do medicamento ao doente para evitar a intoxicação e estimular a reação orgânica. Foi criada em 1796 pelo médico alemão Samuel Hahnemann, fundamentada na Lei dos Semelhantes, citada por Hipócrates no ano 450 a.C.
De acordo com esta lei, os semelhantes curam-se pelos semelhantes, ou seja, para tratar um indivíduo doente é necessário aplicar um medicamento que, quando aplicado em alguém sadio, produz os mesmos sintomas apresentados pelo doente.
Por esse princípio, a Homeopatia utiliza as substâncias que causariam os mesmos sintomas que as doenças, mas como a medicação é administrada em doses muito reduzidas, elas têm a capacidade de estimular seu organismo a buscar o equilíbrio.
De acordo com a Associação Médica Homeopática Brasileira, os princípios homeopáticos de Hahnemann, são conhecidos nos Brasil desde sua criação, no século XVIII. Porém só em 1840, através do Dr. Bento Mure, médico francês, é que sua propagação se iniciou no Rio de Janeiro.
Embora o Instituto Homeopático do Brasil tenha sido fundado em 1843, só no ano de 1980 o Conselho Federal de Medicina reconheceu a Homeopatia e, dez anos após, ela passou a constar no Conselho de Especialidades Médicas da Associação Médica Brasileira, deixando assim de fazer parte das terapias alternativas.
A preparação dos medicamentos homeopáticos é feita a partir de substâncias extraídas da natureza (minerais, vegetais ou animais), das quais existe um conhecimento prévio de potencialidade curativa, mediante a experimentação no homem sadio.
Esses medicamentos passam por técnicas de diluição e dinamização específicas, tratando as doenças pela semelhança, ou seja, o que é capaz de produzir a doença também é capaz de curá-la.
O processo de diluição seguido de agitação é chamado de “dinamização”, do grego dynamis, que significa “força”, pois por meio desse processo é possível despertar na substância a capacidade de atuar sobre a força vital do organismo vivo.
Hahnemann, no início das suas experiências, começou diluindo os medicamentos e verificou que, quanto mais ele os diluía, mais eram minimizadas as reações indesejáveis. Ele também percebeu que diluindo sucessivamente as substâncias e agitando-as várias vezes, conseguia sempre melhores resultados, chegando assim às doses mínimas. Dessa forma, a toxicidade das substâncias é atenuada e o seu potencial curativo, aumentado.
Nessa terapêutica é comum dizer que se trata o doente e não a doença. Ou seja, a enfermidade é concebida como um desequilíbrio interno e de acordo com conceitos homeopáticos o especialista trata o indivíduo em sua globalidade, com a ajuda de medicamentos específicos, que são destinados a aumentar a capacidade curativa que o organismo possui.
Os medicamentos homeopáticos são individuais. Sua prescrição é única para cada paciente, tendo assim uma dosagem adequada e de acordo com cada caso clínico. É importante saber que essa condição faz com que um mesmo medicamento não possa ser usado por mais de uma pessoa, mesmo
A diferença entre Homeopatia e Alopatia é que a primeira trata o doente segundo a “Lei da Semelhança” usando medicamentos que provocam sintomas parecidos com os provocados pela enfermidade, mas em doses diminutas.
Na Alopatia, que é a medicina tradicional, o medicamento provoca efeitos contrários aos sintomas provocados pela doença, buscando eliminá-la.
A Fitoterapia é uma terapêutica que utiliza como método de cura, medicamentos que sejam compostos por ervas medicinais. Todos nós já tivemos uma indicação amiga de um tradicional chá de boldo para enjôos e dores no estômago, por exemplo.
Presente em muitas tradições como método terapêutico, a Fitoterapia tem forte apoio da cultura popular em todo o mundo. Hoje, sua excelência é comprovada por estudos, e ela abrange os princípios e técnicas da Botânica e da Farmacologia.
É importante lembrar que, mesmo sendo um medicamento natural, os fitoterápicos não devem ser administrados sem orientação médica. Seu uso indiscriminado pode prejudicar a saúde.
Assm como os medicamentos industrializados, os medicamentos fitoterápicos no Brasil obedecem, desde 2004, à regulamentação estabelecida pela ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária, que busca garantir a qualidade dos medicamentos para o consumidor.
Para a composição de um medicamento levam-se em conta fatores como: quantidade de substâncias, suas medidas exatas e formas de administração (envelopes, cápsulas, xaropes). As receitas têm que ser analisadas cuidadosamente por farmacêuticos antes de serem enviadas à produção.
Todos os produtos têm a obrigação de atender o padrão de qualidade estabelecido pela Anvisa. Uma das vantagens de um medicamento manipulado é que ele tem uma prescrição individualizada para cada paciente. Isso, com freqüência se traduz em sucesso no tratamento.
Os medicamentos manipulados são “personalizados” de acordo com a necessidade de cada paciente. Esses farmacos podem ser produzidos em forma de cápsulas, shakes, gomas de colágeno, cremes, chocolates ou pós-aromatizados.
Para comprar um medicamento na farmácia de manipulação, é preciso ter uma receita médica que indique o princípio ativo necessário e a dose recomendada, assim o farmacêutico irá preparar a fórmula com a concentração exata e no tempo certo do tratamento, evitando a automedicação.
Cada medicamento manipulado é único e só deve ser utilizado pelo próprio paciente.
Outra característica é a associação de medicamentos, pois há doenças que precisam ser tratadas com vários remédios ao mesmo tempo. Dependendo do quadro clínico do paciente, o médico pode prescrever um medicamento que possibilite a associação de substâncias, impedindo que o paciente tenha de fazer uso de muitos fármacos simultaneamente.
Veja quais são as vantagens de se manipular um medicamento em vez de comprá-lo pronto: